No início do mês, fui passar uns dias ao arquipélago dos Açores. (Desde já peço desculpa se fui demasiado chato por todas as histórias que partilhei nas minhas redes.) Nesta curta passagem, além de São Miguel, Pico e Faial, andei também por São Jorge. E há lá coisa que simbolize mais esta última ilha do que o tão famoso queijo?
Por isso, fiquei louco quando tive a oportunidade de visitar uma queijaria familiar praticamente artesanal. Já agora aproveito para confidenciar convosco uma curiosidade que me deixou espantado: faziam ideia de que, por cada quilo de queijo, são necessários cerca de 9 litros de leite?


Pois bem, chegado ao continente, não resisti em usar esta iguaria que tanto aprecio. Vai daí, decidi misturar com um outro símbolo gastronómico, mas do outro lado do Atlântico. Quem nunca ouviu falar de pão de queijo, essa verdadeira paixão nacional de origem mineira? Redondinho e bem dourado, com a casquinha crocante e um miolo com um sabor marcante de queijo…
E nestes dias de calor que pedem aperitivos ao final da tarde, esta é uma excelente opção. Podem preparar e assar na hora, guardar para assar depois ou ainda congelar as bolinhas cruas e levar ao forno quando a gula despertar.
Na receita faço a distinção entre polvilho azedo (que é fermentado e dá origem à crosta crocante) e o doce (que dá um pouco de elasticidade e maciez à massa). No entanto, podem usar a quantidade total dos polvilhos apenas com o azedo sem problema.







