Amanhã é dia de almoço de família e ainda não sabem o que servir? Deixo-vos como sugestão o prato de forno ideal para alimentar uma multidão. Cheio de cor e de uma suavidade cremosa irresistível, apresento-vos o bacalhau espiritual.
Corria a década de 40 do século passado quando, no restaurante ‘Cozinha Velha’ em pleno Palácio de Queluz, foi recriado e baptizado, pela condessa Almeida Araújo, aquele que viria a tornar-se símbolo nacional.
Inspirado na cozinha de luxo francesa, o bacalhau espiritual tem duas virtudes essenciais: um sabor e textura delicados e o facto de conseguir “economizar” (eufemismo muito apreciado no Estado Novo), já que acaba por “esticar” a principal matéria-prima, o bacalhau.
Uma iguaria que vai deixar toda a família, literalmente, nas nuvens.