Pastéis de nata

São um autêntico símbolo nacional e, portanto, era óbvio que tinham que marcar presença por aqui. Com ou sem canela, comidos à dentada ou com colher, tenho a certeza que ninguém resiste a uns pastéis de nata. Quero acreditar que são o doce conventual mais típico de Portugal e, por isso, dispensam apresentações. 

As suas origens estão ainda envoltas em dúvidas. Há quem diga que tudo começou no Mosteiro dos Jerónimos, contudo registos históricos referem o Convento de Arouca e outros o Convento de Santa Clara de Évora.

O que é certo é que a fama dos pastéis de nata é centenária, tanto que, hoje em dia, se encontram em todas as pastelarias espalhadas por esse país fora. E não só. Onde há uma comunidade portuguesa, por mais remoto e longínquo que seja, lá estão eles. 

Massa folhada delicada e crocante, recheio cremoso à base de gemas leite e açúcar, aromatizado com limão e canela. O pastel de nata é uma verdadeira tentação para os mais gulosos, seja para o saborearmos com um café ou para o apreciarmos como uma sobremesa após uma refeição.  

Aqui fica a receita para quem se quiser aventurar na cozinha.

Pastéis de nata

0 from 0 votes
Nível de dificuldade: Intermédio
Doses

16

unidades
Preparação

50

minutos
Cozedura

12

minutos
Tempo total

1

hora 

2

minutos
Modo cozinhar

Mantenha a tela do seu dispositivo sempre ligada

Ingredientes

  • 300 g 300 de massa folhada

  • 250 ml 250 de leite gordo (ou integral)

  • 30 g 30 de farinha

  • 250 g 250 de açúcar

  • 125 ml 125 de água

  • 5 5 gemas

  • 1 1 pau de canela

  • 1 1 limão

Passo a passo

  • Comece por pré-aquecer o forno na potência máxima, com calor por cima e por baixo.
  • Num pequeno tacho, coloque a água e o açúcar e leve ao lume. Assim que começar a ferver, conte 3 minutos (até atingir o ponto pérola, cerca de 108º C), retire do fogo e deixe arrefecer.
  • Enquanto isso, num recipiente, dissolva a farinha em 50 ml de leite, para ficar um creme sem grumos
  • Coloque o restante do leite num tacho, juntamente com o pau de canela e a casca amarela de meio limão. Leve ao lume até começar a ferver.
  • Retire a canela e a casca e adicione à mistura de leite frio e farinha, mexendo sempre.
  • Verta tudo de novo no tacho e leve ao lume, mexendo continuamente até engrossar.
  • Junte em fio a calda de açúcar (não precisa arrefecer) ao creme de leite, mexendo sempre com uma vara de arames para não formar grumos. Deixe arrefecer cerca de 10 minutos.
  • Passe as gemas por um coador para uma taça. Misture um pouco deste creme para evitar um choque de temperatura. Junte depois tudo e mexer bem para incorporar as gemas no creme, mas sem bater demasiado para evitar a formação de espuma. Pode passar novamente pelo coador descartar algum grumo que se possa ter formado.
  • Estenda a massa folhada. Pincele com um pouco de água e enrole formando um cilindro com cerca de 2 cm de diâmetro. Deixe repousar um pouco.
  • Corte o cilindro de massa em 16 rolinhos com cerca de 2cm de espessura. Distribua-os pelas forminhas, deixando a superfície de corte na vertical.
  • Segure uma forma com uma mão e, com o dedo polegar da outra mão molhado em água fria, vá rodando a forma e alargando uma cavidade no centro da massa. Repita o processo e coloque as formas num tabuleiro. Leve ao frigorífico cerca de 10 minutos antes de rechear.
  • Encha as formas com o preparado de ovos até ¾ da sua capacidade. Leve ao forno por cerca de 12 minutos, ou até que fiquem bem douradas por cima. Retire do forno e pulverize imediatamente com um pouco de água fria para parar a cozedura.
  • Sem perder muito tempo, desfrute destas delícias ainda mornas.

Notas

  • Se optar por comprar a massa folhada no supermercado, prefira a congelada às refrigeradas. O resultado será melhor com as primeiras.

Fez esta receita? Partilhe comigo!

Mencione @_luismiguelcosta_ na foto do instagram ou a tag #luismiguelcosta