Estão a ver as famosas latas azuis de bolachas que fazem parte da nossa memória? São verdadeiros ícones do nosso imaginário colectivo, marcando gerações com a sua presença constante em qualquer lar. No entanto, quantas vezes não desiludiram a nossa gula que procurava um docinho e encontrava, em vez disso, uma coleção de linhas, agulhas e outros acessórios de costura?
Chegou a vez de recompensar todos os traumas da nossa infância.
Esta é a versão caseiras dessas bolachinhas amanteigadas e com sabor subtil a baunilha. São típicas da Europa Central e têm uma textura tão delicada que se desfazem na boca.
Para elevar ainda mais o prazer de cada dentada, fui além da receita clássica e transformei estas delícias em biscoitos sanduíche. Cada par de bolachas é unido por uma camada de creme de manteiga e uma generosa porção de doce de morango e ruibarbo.
Essas bolachas são perfeitas para qualquer ocasião em que se procura algo simples e reconfortante ao mesmo tempo. Desde uma tarde preguiçosa no sofá, acompanhadas de uma chávena de chá a fumegar, até uma mesa de festa esbanjando elegância. Elas conseguem ser sofisticadas e descontraídas ao mesmo tempo, o que faz com que sejam sempre uma escolha acertada.
O que é o ruibarbo?
Se nunca ouviram falar em ruibarbo, vamos lá esclarecer algumas dúvidas…
O ruibarbo é uma planta herbácea que, embora tecnicamente seja um vegetal, muitas vezes é usado na culinária como se de uma fruta se tratasse. Isto acontece devido ao seu sabor ácido e refrescante. É popular em sobremesas, especialmente em compotas, tortas e crumbles, frequentemente combinado com frutas como o morango ou a maçã para equilibrar o seu sabor.
As partes comestíveis do ruibarbo são os seus talos que têm uma cor que varia entre o verde, o rosa e o vermelho intenso, dependendo da variedade. É importante destacar que as folhas do ruibarbo são tóxicas devido à presença de ácido oxálico e outras substâncias nocivas e, por isso, nunca devem ser consumidas.
O sabor do ruibarbo cru é bastante ácido, quase impossível de ser consumido. Contudo, quando cozido e adoçado, ele transforma-se num ingrediente com grande potencial. Nem sempre se encontra nas prateleiras dos hipermercados. A tarefa torna-se mais fácil em supermercados com maior oferta em alimentação saudável ou em mercados de produção biológica.